Flocos de água
Dentro de casa, aumento meu gosto:
livros,
pensamentos,
corações suspensos, propagando o ar.
Quanta beleza refletida,
tanta cor,
em dias tão cinzas.
Há quem diga que não.
Barulho de chuva,
este poema
para os ouvidos meus.
Nesses dias
em que gotas
fazem poeisa na janela:
Suplico que me lavem-
pés a cabeça.
No ímpeto:
suspendo pés,
deito o corpo
em fios de algodão.
Meu Ser, é um orvalho.
2 Comments
Fernanda Rodrigues
Nath,
você é inteira poesia!
É lindo poder ler seus versos e poder compartilhar esse tempo com você 🙂
Um beijo carinhoso,
Fê
Nathália Pureza
Oi Fê!
Eu que agradeço pela partilha, pelas trocas, por tanto aprendizado e apoio!!!