-
Da janela avisto árvores
Da janela avisto árvores. Elas ainda vestem verde, penso surpresa. Ao longo da rua, entre muitas rotas, uma ou outra árvore já começa a vestir vermelho, laranja, marrom… para sair, tímida e silenciosamente. Aqui reina o Verão. O gelo chega de supetão, alça voo e pousa aqui, trás uma veste e um corpo diferentes. Vem com bagagem que…
-
Flocos de água
Dentro de casa, aumento meu gosto:livros,pensamentos,corações suspensos, propagando o ar. Quanta beleza refletida,tanta cor,em dias tão cinzas.Há quem diga que não. Barulho de chuva,este poemapara os ouvidos meus. Nesses diasem que gotasfazem poeisa na janela:Suplico que me lavem-pés a cabeça. No ímpeto:suspendo pés,deito o corpoem fios de algodão. Meu Ser, é um orvalho.