Crônicas

Não Paro

Desde que comecei a escrever, aos treze anos de idade, rascunhei um livro na minha cabeça, um romance eu diria. Fiquei só com a ideia e fui escrevendo de tudo em meus caderno: desabafos, poemas, textos curtos de histórias e personagens que eu inventava, uma ideia que achava que valesse a pena, que poderia dar em alguma coisa maior, depois. Me imaginava como escritora, mas naquela época, não acreditava muito que poderia ser possível em minha realidade. Mesmo assim nunca parei de escrever.

Escrevi meu primeiro livro quando ainda estava no Ensino Médio. Cheguei a enviar para uma editora, mas não rolou. Hoje, quando reflito sobre isso, penso “Ainda bem!”, sou muito mais feliz com os rumos que ele tem tomado hoje. Mesmo que ela ainda não tenha sido publicado, as ideias, vontades, ímpetos para escrever novos livros não pararam. Na verdade, comecei a escrever mais dois, ao mesmo tempo.

O segundo é uma coletâne de Crônicas, que estudei esse ano com minha mentora, Fernanda, que ajuda e apoia muito a minha escrita, ela achou que já daria para começar a montar um livro, só com textos desse gênero. Mas aviso já, não usei todas as crônicas que escrevi, reescrevi algumas e sigo em busca de escrever novas, mais variadas.

A poesia nunca me largou! Por vezes penso que sou uma poetiza “viciada”, mas isso é bom. Eu não gostaria de “superar”. Não vivo sem ela, nem Ela sem mim! Falo isso pois estou escrevendo também um terceiro livro, de poemas, em paralelo com o de crônicas e esse, tem sido um processo muito leve e prazeroso!!! Ele tem fluido mais rápido que os outros.

Não sei no que vai dar! O começo e o fim de um livro, até agora, se mostraram um pouco conturbados, diferente de seu miolo, “desenvolvimento”, meio, sua continuidade. Mesmo assim, sigo escrevendo, aprendendo, insistindo! Espero nunca mais parar! Palavras, ideias, coração, minha mão – por favor, por favor, nunca me larguem!!!

Escritora, apaixonada pelas PALAVRAS, poesia, livros, artes, cinema, dança, qualquer coisa relacionada à Arte. Quando escrevo minha mão flutua, se derrama inteira no papel. Meus primeiros passos na escrita como prazer e desejo – da Alma e do Coração, se deram aos meus 13 anos. Ideias, palavras versos, voz(es), imagens chegam para mim, muito natural e espontaneamente, às vezes tão rápido que quase atropelo tudo, mas sempre repenso e edito, o que também me é muito prazeroso de fazer.

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