Poemário
Às vezes faísca, às vezes rio que flui, ar que desliza pelo espaço, voa entre mundos. Espontâneos, com o sabor da vida nas mãos, no peito, na boca, na voz. Vozes, rostos com alma, sentimentos, vontades, reflexões, filosofias, expressos em versos. Se o mundo anda triste, pesado e confuso, a Poesia, os Poemas podem nos levar a refletir, sentir, ver (enxergar), transformar a vida que pulsa em cada Alma, em cada Ser impactando o Mundo, sempre avante, avante.
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Flocos de água
Dentro de casa, aumento meu gosto:livros,pensamentos,corações suspensos, propagando o ar. Quanta beleza refletida,tanta cor,em dias tão cinzas.Há quem diga que não. Barulho de chuva,este poemapara os ouvidos meus. Nesses diasem que gotasfazem poeisa na janela:Suplico que me lavem-pés a cabeça. No ímpeto:suspendo pés,deito o corpoem fios de algodão. Meu Ser, é um orvalho.
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Palavras do Coração
Há dias que pedem:pés descalços,passos leves,andar junto às floresmesmo as secas e pelo chão. Olhos nos olhos. Contemplar estrelas, o pouso de uma ave.Atravessar o infinitodos teus olhos.